O fim da publicidade na RTP não põe em causa a sustentabilidade do canal público de televisão, uma vez que, segundo Miguel Relvas, ao corte das receitas juntar-se-á uma redução de despesa, que permitirá manter o equilíbrio.
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares revela que a previsão do Governo, no plano de reestruturação daquele canal, estava previsto que “teria de haver uma diminuição das despesas e um orçamento mais baixo”.
Miguel Relvas recusa-se a “dramatizar” a questão, quando se analisa as receitas de publicidade que se vão perder com a mudança de conceito da RTP. Não ficará em causa a sustentabilidade da empresa, até porque as medidas de diminuição de custos já estão a ser aplicadas.
Estima-se que a RTP perca cerca de 30 milhões de euros com o fim da publicidade, mas Relvas argumenta que “haverá já no ano em curso um corte muito significativo nas despesas”, sem que se ponha em causa “um serviço público de televisão com qualidade”.
“A RTP não pode ter o custo atual. E é possível reduzir a despesa, mantendo o canal forte, com qualidade, capaz de afirmar Portugal no mundo”, sustentou o ministro.
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