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Ministro da Defesa considera “redutor e desadequado” medir contributos para a NATO apenas pelo PIB

O ministro da Defesa Nacional defendeu hoje que é redutor e desadequado medir os contributos dos países aliados para a NATO “apenas em percentagem do PIB”, defendendo que devem ser valorizados projetos de “partilha de responsabilidades”.

“Falar apenas de contributos medidos em percentagem do PIB é uma abordagem redutora e desadequada à complexidade dos desafios à segurança internacional”, defendeu, acrescentando que “contribuir para capacitar a Aliança Atlântica, em todos os vetores de atuação” é um exemplo de “partilha de responsabilidades.

O ministro discursava na cerimónia que assinalou a entrega simbólica, pelo primeiro-ministro, da chave da nova Academia de Comunicações e Informações, em Oeiras, ao diretor-geral da Agência de Comunicações e Informações da NATO, Kevin Scheid.

De acordo com o relatório anual da NATO sobre os contributos dos estados-membros, hoje divulgado, Portugal consagrou no ano passado 1,35 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) a despesas em Defesa, ainda longe do objetivo de 2 por cento até 2024.

A transferência para Oeiras da Escola de Comunicações e Sistemas de Informação da NATO, atualmente sediada em Latina, na Itália, e que passará a designar-se Academia de Comunicações e Informações da NATO, resultou de um compromisso assumido em 2010 na sequência da reorganização dos comandos da Aliança Atlântica.

Na altura, a NATO decidiu desativar o `Allied Joint Force Command Lisbon, instalado em Oeiras´, e transferir a Escola NATO de Comunicações e Sistemas de Informação para Portugal, que é comandada desde há cerca de ano e meio por um oficial português, tenente-coronel Viegas Nunes.

Sobre a infraestrutura, que custou 24 milhões de euros financiados pela NATO, Gomes Cravinho frisou que “é representativo do tipo de contributos” que quer que os Aliados “possam dar à Aliança e que sejam valorizados no âmbito geral das suas contribuições”.

Na cerimónia, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que a localização em Portugal da Academia representa “o inabalável compromisso” do país para com a Aliança Atlântica.

“É esse compromisso que, em última análise, credibiliza a visão portuguesa de uma comunidade transatlântica forte, aberta ao mundo, respeitadora e promotora do direito internacional, da democracia, do estado de direito e do multilateralismo”, destacou.

Lusa

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