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Ministro da Cultura disponível para aprofundar relações culturais com a China

O ministro da Cultura manifestou hoje, em Macau, a disponibilidade do Governo português para aprofundar as relações culturais com a China, destacando “as mais valias” que a diversidade cultural pode oferecer aos dois países.

Luís Castro Mendes discursava na inauguração do “Fórum Cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, um conjunto de seminários de intercâmbio e o principal motivo da visita oficial de dois dias a Macau, que hoje termina.

“Os resultados [deste fórum] irão permitir reforçar a relação especial da China com a língua portuguesa e com as culturas que são transmitidas pela língua portuguesa em todo o mundo”, sublinhou.

No caso de Portugal, “é incomensurável o potencial ainda por explorar no quadro das excelentes relações históricas com a China”, países que celebram, em 2019, quatro décadas de relações diplomáticas.

Na sexta-feira, o ministro afirmou que o Presidente chinês, Xi Jinping, vai estar em Lisboa no início de dezembro, numa antecipação do ‘ano da China em Portugal’.

Neste sentido, o Governo português “está disponível para promover o aprofundamento das relações culturais” com os homólogos chineses, “procurando estabelecer pontos de diálogo entre Estados e povos”, disse.

Por sua vez, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam, considerou que o intercâmbio cultural também eleva “a outro patamar” as cooperações multilaterais entre a China e os países lusófonos em áreas como o “turismo, comércio e investimento”.

De acordo com o responsável, Macau vai facultar aos países lusófonos “oportunidades de estudo, formação e estágios destinados aos profissionais na área turística, de convenções e exposições”.

No campo do ensino, Alexis Tam também garantiu aumentar as bolsas de estudo, “tanto para os estudantes lusófonos que aprendem chinês”, mas também para “os alunos chineses que aprendem português”.

O fórum cultural sino-lusófono é um dos quatro eventos da primeira edição do “Festival de Artes e Cultura entre a China e os países de Língua Portuguesa”, um ‘novo capítulo’ no intercâmbio cultural entre estes países, na opinião do Instituto Cultural (IC), que organiza o certame.

O festival integra também a “Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, para a qual os fundadores da galeria “Underdogs”, Alexandre Farto (Vhils) e Pauline Foessel, partem como curadores da exposição “Alter Ego”, que abre no domingo.

Lusa

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Lusa

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