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Ministra da Saúde diz que é preciso “insistir” no apoio à fixação de médicos no Interior

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que é preciso insistir nos incentivos para fixar médicos no Interior do país, designadamente ao nível financeiro e outros, e lembrou que os apoios atualmente previstos já abrangem 500 vagas.

“Acho que temos de continuar a insistir nestas soluções, até que elas deem maior resultado. Também não basta dizer: ‘ainda não deram resultado’ e mudar logo. É preciso estabilizar e dar tempo às pessoas para conhecerem estas potencialidades e estas possibilidades e, portanto, insistir. Ou seja, a persistência também é uma resposta para aquilo que precisamos de fazer”, afirmou.

A governante falava em Penamacor, distrito de Castelo Branco, à margem da inauguração das obras de requalificação do centro de saúde local, num investimento da responsabilidade da autarquia com financiamento do Portugal 2020.

Um equipamento que, frisou Marta Temido, vem melhorar as respostas de saúde para a população e garantir condições de igualdade entre diferentes territórios.

“Penso que esta requalificação é muito importante porque a população que é servida pelo Centro de Saúde de Penamacor tem exatamente o mesmo direito da restante população portuguesa a aceder a equipamentos modernos, de qualidade, atraentes e confortáveis”, disse.

Marta Temido considerou ainda que com infraestruturas melhores também se pode potenciar a fixação de profissionais em zonas que, normalmente, se debatem com a dificuldade em captar médicos das mais diversas especialidades.

Questionada sobre essas dificuldades, a ministra assumiu que é preciso “tornar mais atrativas estas zonas”, designadamente através de incentivos financeiros e de outra natureza e também da classificação de determinadas áreas como “zonas especialmente frágeis” no acesso.

Lembrou ainda que o Governo já implementou um conjunto de apoios e que não se deve desistir deste programa antes de ele poder começar a dar resultados.

Segundo referiu, estes incentivos para zonas carenciadas vão abranger mais de 500 profissionais, visto que em 2018 foram criadas 350 vagas para zonas carenciadas e este ano serão abertas 167.

Por outro lado, Marta Temido reiterou que está a ser estudada a possibilidade de recuperar o regime de dedicação plena ao Serviço Nacional de Saúde, o que também poderia a ajudar a atenuar os problemas com a carência de profissionais em determinados pontos do país.

Lusa

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