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Ministra da Saúde afirma que telefonar para SNS 24 é a “melhor alternativa” às urgências

A ministra da Saúde defendeu hoje que o serviço SNS 24 é a “melhor alternativa” ao recurso imediato às urgências hospitalares, assinalando que o encaminhamento das chamadas telefónicas “é feito de acordo com as necessidades” dos doentes.

Marta Temido falava aos jornalistas, em Lisboa, depois de ter visitado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24).

Justificando as vantagens do SNS 24, que funciona 24 horas por dia, a ministra apontou “o conforto” de uma chamada a partir de casa, “a rapidez” no atendimento – “em média as chamadas são atendidas em 20 segundos” – e “a segurança” – o “atendimento é feito por enfermeiros e o encaminhamento dos doentes é feito de acordo com algoritmos de decisão” e verificado com “uma chamada de controlo passado algum tempo”.

Apesar de reconhecer que “não há sistemas isentos de falhas”, a ministra quis transmitir uma mensagem de tranquilidade, afirmando que o SNS 24 é um serviço “em que as pessoas podem confiar”.

Marta Temido apelou pata o uso da linha telefónica em caso de suspeita de doença, considerando-a como a “melhor alternativa” às urgências, até para “evitar contágios”.

“As pessoas devem sempre ligar para a linha em caso de gripe ou outra sintomatologia”, frisou, lembrando os casos não urgentes que chegam às urgências, provocando “filas de espera nos hospitais”.

A titular da pasta da Saúde acrescentou que, em média, apenas 20 por cento das chamadas diárias de utentes com sintomas de gripe necessitaram de ser encaminhadas para as urgências hospitalares.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, que acompanhou a visita, crê que o pico da gripe não terá sido ainda atingido, remetendo “informação mais fiável” para os dados que são atualizados semanalmente, às quintas-feiras, pelo Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge no boletim da gripe.

O plano de contingência sazonal que foi ativado nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo – que implica o alargamento do horário de funcionamento e o reforço de equipas – será estendido a centros de saúde de outras regiões caso os médicos responsáveis entendam que se justifique, adiantou Marta Temido.

A ministra reconheceu que, apesar do aumento de 30 por cento do número de utilizadores da linha telefónica do Serviço Nacional de Saúde em 2018, comparativamente a 2017, é preciso continuar a reforçar o apelo à sua utilização.

Lusa

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