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Militares britânicos realizaram operação contra caça furtiva de rinocerontes no Maláui

Uma unidade militar britânica no Maláui realizou uma operação contra a caça furtiva de rinocerontes-negros, transportando alguns destes animais desde a África do Sul e treinando vários guardas de parques nacionais.

Durante três meses, os membros do 2.º Batalhão Real ‘Gurkha Rifles’ estiveram no Parque Nacional Liwonde, junto à fronteira do Maláui com Moçambique, de acordo com uma nota do Ministério da Defesa do Reino Unido.

Neste período, os militares participaram num projeto liderado pela organização não-governamental sul-africana African Parks – focada na conservação das espécies -, pelo Departamento dos Parques Nacionais do Maláui e pela organização governamental Ezemvelo KZN Wildlife, responsável pela manutenção de áreas de conservação na província sul-africana de KwaZulu-Natal.

Este projeto permitiu o treino de ‘rangers’ de parques nacionais, que assim viram melhoradas as suas capacidades para o combate ao tráfico de fauna e flora, que se apresenta como um dos principais crimes internacionais.

Os militares realizaram também o transporte aéreo e rodoviário de vários especímenes de rinocerontes-negros oriundos de KwaZulu-Natal para o Parque Nacional de Liwonde.

Estima-se que haja cerca de 5.500 rinocerontes-negros nos seus ‘habitats’, depois de estes terem sido alvo de várias formas de caça devido ao seu chifre.

O responsável pela equipa anti caça do exército britânico em Liwonde, major Jez England, considerou que estes três meses foram “altamente bem-sucedidos”.

“Apoiar o transporte dos rinocerontes foi um final apropriado para o nosso tempo no Maláui, estar perto dos animais que estamos aqui para proteger foi uma experiência que os nossos soldados não vão esquecer”, disse England, citado no comunicado.

O responsável acrescentou que o exército britânico “apoiou mais de 200 ‘rangers’ no Maláui”, e que este apoio levou a que “nenhuma espécie de valor elevado tenha sido caçada furtivamente em Liwonde desde 2017”.

O secretário da Defesa, Ben Wallace, assinalou que o comércio de espécies selvagens é o quarto maior crime transnacional, atrás do tráfico de drogas, armas e de humanos.

Esta iniciativa contou com o financiamento do Departamento para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, sendo que o Governo britânico alocou mais de 36 milhões de libras (42 milhões de euros) para combater o comércio de espécies selvagens entre 2014 e 2021.

Lusa

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