Milhares de pessoas participam na manifestação de apoio aos políticos e ativistas da Catalunha que enfrentam julgamento em Espanha por alegados delitos de rebelião e sedição, segundo a agência de notícias americana AP.
A organização fala em 120 mil manifestantes, chegados à capital espanhola em 450 autocarros, dez comboios e carros particulares, sobretudo oriundos da Catalunha, mas também do País Basco, Galiza e Andaluzia.
As autoridades espanholas mobilizaram para as ruas de Madrid cinco centenas de agentes, incluindo polícias antimotim, para acompanharem a manifestação convocada por mais de 60 associações e coletivos, a favor dos 12 dirigentes políticos separatistas catalães, que consideram “prisioneiros políticos”.
Na faixa que encabeça a marcha, pode ler-se “Autodeterminação não é crime”. “A autodeterminação não é um delito. Democracia é decidir” são os lemas da marcha, que partiu de Atocha e desembocou na praça Cibeles.
Em declarações à comunicação social, antes do protesto, o presidente da Generalitat, governo catalão, instou as autoridades centrais espanholas a pensaram no que leva “tanta gente a apelar para o direito à autodeterminação”.
Considerando que está em curso um “julgamento-farsa”, Quim Torra pediu ao governo central espanhol que escute os “gritos de liberdade” dos manifestantes. “Não vamos parar, nem nos vão parar”, avisou, citado pela agência espanhola Efe.
O Tribunal Supremo espanhol está a julgar 12 envolvidos na tentativa independentista de 2017.
Após o referendo sobre a independência, proibido pela justiça central, realizado em outubro de 2017, os separatistas catalães proclamaram uma república catalã independente, decisão que levou o executivo de Rajoy a destituir Carles Puigdemont e a dissolver o parlamento regional.
Porém, as eleições regionais realizadas em dezembro do mesmo ano voltaram a ser ganhas pelos partidos independentistas.
O Ministério Público pede penas que vão até 25 anos de prisão, por alegados delitos de rebelião, sedição, desvio de fundos e desobediência. O julgamento iniciou-se a 12 de fevereiro e deverá demorar três meses, com a sentença a ser conhecida antes das férias de verão, segundo previsão feita pelo tribunal.
A figura principal da tentativa de independência, Carles Puigdemont, é o grande ausente neste processo, visto que Espanha não julga pessoas à revelia em delitos com este grau de gravidade. A partir da Bélgica, onde se refugiou, Carles Puigdemont assinalou, na rede social Twitter, estar “emocionado” face ao “êxito” da manifestação.
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