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Miguel Relvas envia recados para a oposição que vê crise na coligação PSD-CDS

Entre críticas e recados à oposição, que parece pretender “uma crise política”, Miguel Relvas reiterou que a política do Governo não vai mudar, até surgir “uma luz ao fundo do túnel”. No Brasil, no dia em que termina uma visita oficial, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares defendeu que a coligação não tem visões opostas. Relvas pede que “todos rumem no mesmo sentido” e garante que Portugal está “no caminho certo” e que os sacrifícios “são distribuídos por todos”.

Miguel Relvas comentou as críticas à austeridade adicional anunciada pelo Governo e não abre cenários para uma mudança de política, por parte do executivo, apesar das manifestações de desagrados dos portugueses, da oposição e de diversas personalidades do universo social-democrata e centrista.

Pelo contrário, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares garantiu que o Governo vai manter o caminho, “até que tenhamos luz ao fundo do túnel”. Para Miguel Relvas, existe alguma irresponsabilidade dos partidos da oposição, que “parece que pretendem uma crise política”.

“Portugal não precisa de qualquer tipo de crise política e não pode enfrentá-la. Mas parece que, na cabeça de alguns, existe essa vontade de uma crise política, de colocar em causa a estabilidade. Esse não é o caminho para Portugal”, disse Relvas, no Brasil, aos jornalistas.

No dia em que termina a visita oficial àquele país, Relvas destaca o sucesso da quinta avaliação da troika, no âmbito do programa de ajustamento das contas públicas. O ministro apela também à “estabilidade política” do país.

O ministro considera que o executivo está seguir um bom caminho: “Grave seria o Governo pedir sacrifícios e não corresponder. E Portugal está a corresponder. E esta é sem dúvida uma vitória dos portugueses”.

Miguel Relvas pede também que “todos rumem no mesmo sentido”, num recado para a oposição, e que, “em nome dos portugueses e dos sacrifícios que têm feito”, haja um esforço de serenidade por parte dos partidos que contestam esta política.

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares reitera a ideia de que o Governo “tem distribuído os sacrifícios por todos” e garante que, com as novas medidas anunciadas por Passos Coelho e Vítor Gaspar, “pagam mais aqueles que mais podem”.

“Criámos medidas para tributar o capital, mas infelizmente não temos outra saída”, disse ainda Miguel Relvas, certo de que este esforço adicional pedido aos portugueses irá produzir resultados e permitirá a Portugal um regresso aos mercados de financiamento, já no próximo ano.

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