Motores

Miguel Oliveira ‘pagou o preço’ de partir tão atrás em Misano

A segunda posição conseguida por Miguel Oliveira no Grande Prémio de San Marino de Moto 2 não foi o resultado ideal, porque o seu grande adversário na luta pelo título venceu.

Mas apesar de ter terminado atrás de Francesco Bagnaia o piloto português da Red Bull KTM Ajo considera que nada está perdido. Além disso há que estar contente com a prova que realizou.

O facto de largar apenas de nono para esta corrida disputada no circuito de Misano deixava Oliveira numa situação débil face ao seu grande rival, que largava da ‘pole’. Depois o italiano não apenas tirou partido da sua posição como se afastou do pelotão que o perseguia, ‘cavando’ um fosso que depois foi impossível de recuperar para Miguel Oliveira.

Como é seu timbre, o piloto de Almada fez uma enorme recuperação aos comandos da KTM # 44, mas se bater Marcel Schrotter depois de um ataque do alemão na última volta, já foi uma tarefa árdua, alcançar o líder da corrida era missão impossível. O segundo lugar mitigou a diferença para Bagnaia no campeonato.

“Pecco (Bagnaia) foi bastante forte e paguei o preço de não me ter qualificado numa das duas primeiras filas da grelha de partida. Mas estou contente, já que guiei confortavelmente e a moto portou-se muito bem durante a corrida. Em algumas pistas é muito difícil fazer baixar os tempos por volta, e este foi um desses circuitos”, confessou Miguel Oliveira após a prova.

O piloto português salienta ainda o difícil começo de prova que teve, mas também a forma como ultrapassou essas dificuldades: “Nas primeiras voltas não consegui ter um andamento forte, já que Pecco e Mattia (Pasini) podiam fazer isso. Eles destacaram-se um bocado. Conseguia apanhar o Mattia mas foi muito difícil chegar ao Pacco”.

“Acabei na segunda posição e perdi cinco pontos na luta pelo título, por isso estou contente pela forma como este Grande Prémio me correu. Agora vamos para Aragon, uma pista de que gosto, por isso estou pronto para lutar outra vez e começar a recuperar pontos. Apenas oito nos separam, por isso tudo pode acontecer”, remata Miguel Oliveira.

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