Os corpos das vítimas “foram encontrados na manhã de hoje e durante a tarde pudemos determinar sua identidade”, informou a AFP um funcionário da Procuradoria da capital. Miguel Badillo revelou que a causa da morte das jornalistas foi asfixia: “morreram asfixiadas e os corpos estavam nus, com os pés e as mãos amarrados”
Marcela Yarce era a fundadora e repórter da Contralínea, sendo também responsável pela área de Relações Públicas da revista. Já Rocío González, ex-repórter da Televisa e amiga desta casa editorial, na atualidade tinha-se estabelecido como jornalista freelancer.
De acordo com Miguel Baafillo, as investigações estão em percurso e os resultados estão a ser aguardados. Salientou ainda que “desapareceram na noite passada, quando saíram do escritório às dez da noite, e não soubemos de mais nada até esta terrível notícia”.
Mais ainda segundo o jornal Reforma, que cita fontes da Procuradoria, existe a hipótese de ter ocorridos latrocínio, o que se explica pelo facto de uma das repórteres ter uma casa de câmbio.
Desde o início de 2011, cerca de seis jornalistas foram alvo de assassinatos no México, com base nos dados da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
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