A administração do Metro do Porto equaciona um corte total de três linhas durante a próxima semana, como resposta à greve parcial convocada pelos sindicatos da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).
As paralisações parciais na EMEF já tinham provocado “o caos” na circulação do metro na passada segunda-feira.
Os trabalhadores reivindicam uma atualização salarial de pelo menos 25 euros e do subsídio de turno em valores idênticos aos praticados pela CP.
Como as greves parciais decorrem nas oficinas, a manutenção e reparação das composições tem sido efetuada a um ritmo bastante lento.
“Dos 72 veículos existentes, estão a andar menos de 40”, garantiu, na segunda-feira, Paulo Milheiro, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Ferroviários (SNTF), em declarações à agência Lusa.
Ontem, a administração da empresa Metro do Porto fez saber, pelo JN, que pondera cortar as linhas de Aeroporto, Gongomar e Matosinhos.
A linha E, que serve o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, poderá ser cortada já na segunda-feira.
As outras duas serão cortadas ao longo da semana, depois de avaliado o impacto da greve na EMEF.
No cenário mais dramático, o Metro do Porto poderá ter a funcionar apenas o eixo Estádio do Dragão – Senhora da Hora, antecipou Paulo Milheiro.
A greve na EMEF decorre durante três horas por turno.
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