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Mercado imobiliário português cresceu de novo em 2016

O ano de 2016 voltou a ser um dos melhores anos da última década para o mercado imobiliário em Portugal, sendo apenas superado pelos níveis históricos atingidos em alguns segmentos no ano anterior. A conclusão é de um novo estudo apresentado pela consultora imobiliária JLL.

Denominado ‘Market 360°’, o documento apura e analisa em cada semestre os indicadores para os segmentos de escritórios, retalho, habitação, hotelaria, promoção imobiliária e investimento.

A habitação e a hotelaria foram as áreas de maior crescimento em 2016, com uma evolução bastante positiva nos seus principais indicadores de performance, incluindo no volume de vendas, preço e lançamento de novos projetos. Ainda no mercado ocupacional, o retalho e os escritórios mantiveram os níveis de atividade entre os melhores da década, mas, de acordo com o estudo, a crescente escassez de oferta de qualidade acabou por limitar um crescimento mais acentuado destes segmentos.

Na área de investimento, a tendência é semelhante, mantendo-se uma forte procura por ativos prime, que acabou por não se concretizar em maior volume transacionado, devido, em parte, à falta de oferta adequada aos requisitos dos investidores. Na promoção imobiliária, os projetos de reabilitação nos centros históricos de Lisboa e Porto continuaram a dominar.

“O imobiliário português está a atravessar um momento notável, apresentando indicadores muito saudáveis. Na verdade, se mais indústrias em Portugal apresentassem este desempenho, seríamos certamente um dos países mais robustos da União Europeia. Em 2016, voltámos a superar a barreira dos 1000 milhões de euros e o forte interesse dos investidores por imobiliário português está instalado.

Também nos setores ocupacionais, que sustentam esta boa dinâmica do investimento, o ano foi muito positivo, com uma procura muito ativa nos escritórios e no retalho e um ritmo absolutamente extraordinário quer de vendas quer de aberturas nos segmentos residencial e de hotelaria”, começa por comentar Pedro Lancastre, diretor-geral da JLL.

“Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos players que estão atentos ou a atuar em Portugal, e desde que se garanta estabilidade fiscal”, diz Pedro Lencastre.

O barómetro de liquidez do imobiliário comercial indica que, considerando os negócios que estão em pipeline, 2017 poderá ser o terceiro ano, em dez anos, que se supera a barreira dos mil milhões.

“Nos mercados ocupacionais, a procura deverá também manter-se ativa e, do lado da oferta, é necessário começar a reforçar a aposta na promoção nova, especialmente nos escritórios e na habitação de gama média. A par da estabilidade política e económico-financeira, este será um dos desafios do mercado em 2017, um ano em que o desenvolvimento imobiliário de grandes terrenos em Lisboa, como a Feira Popular, Amoreiras e Alcântara, poderá também abrir novas oportunidades para o mercado. São projetos de grande escala que exigirão promoção de raiz e que são estruturantes para a cidade”, conclui.

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Etiquetas: homeImobiliário

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