Aylan Kurdi continua a viver na homenagem dos artistas. O menino sírio de 3 anos que morreu ao tentar chegar à Europa tem sido imortalizado por várias obras que resumem um sentimento consensual: foi a Humanidade que deu à costa numa praia da Turquia, já cadáver.
O mundo continua a chorar Aylan Kurdi, o menino sírio de 3 anos cujo corpo deu à costa numa praia da Turquia, depois de se ter afogado no mar Egeu, na companhia da mãe e do irmão de 5 anos, Galip.
A criança já foi sepultada, pelo pai (único sobrevivente deste drama familiar), em Kobane, uma cidade que já esteve controlada pelo regime sírio, pela oposição armada, pelo Estado Islâmico (ISIS) e pelas forças rebeldes curdas que combatem o ISIS. Mas, para os artistas de todo o mundo, Aylan Kurdi é imortal.
As redes sociais foram inundadas com ilustrações e mensagens de homenagem à vítima mais conhecida do longo drama da crise dos refugiados, numa comparação com o naufrágio de toda a Humanidade.
Em vários trabalhos, as águas do mar Egeu, que banhavam o corpo morto de Aylan Kurdi, são retratadas como um último embalo, sendo também comuns os trabalhos em que o menino sírio repousa como um anjo.
Mas também há críticas à indiferença dos políticos e à falta de resposta das autoridades.
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