A menina da Maia poderá não ter morrido por causa de uma bactéria passada por um hamster, como chegou a ser adiantado por alguma imprensa.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) aponta a sua investigação epidemiológica para uma infeção “contraída a partir de uma fonte alimentar”.
Num comunicado, afasta a teoria de contaminação transmitida por um hamster.
“Na sequência de diversas notícias relatando a ocorrência da morte de uma criança no concelho da Maia, cuja origem tem sido atribuída a contágio a partir de um hamster, animal de companhia na família da vítima, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária esclarece que não há qualquer evidência de que o foco de contágio tenha sido o animal de estimação, tendo em conta que nenhuma das doenças transmitidas dos roedores para os humanos provoca diarreia e vómitos nas pessoas atingidas”, pode ler-se.
Joana Teixeira, de 7 anos, morreu a 13 de novembro de 2017 vítima de falência renal, após infeção com uma alegada bactéria.
Esta bactéria será, de acordo com a Renascença, a “Escherichia Coli, que habita nos intestinos mas que, em caso de crescimento acima do normal, pode causar infeções graves”.
Os sintomas apresentados eram vómitos e diarreia, que duraram ainda alguns dias.
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