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Médicos avisam que máscaras e viseiras não dão a mesma proteção e pedem mudança da lei

“A utilização de viseira não deve dispensar o uso em simultâneo de outros equipamentos de proteção individual adequados, como a máscara”, avisam a Ordem dos Médicos e o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas, que propõem uma mudança legislativa.

Numa nota conjunta, a Ordem dos Médicos (OM) e o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) fazem um alerta para os riscos do uso de viseiras em vez de máscaras e convidam o Governo a proceder a uma alteração legislativa (que equiparou aqueles dois equipamentos).

A OM e a CEMP alertam para as diferenças de proteção proporcionadas pelas máscaras e pelas viseiras, sendo estas segundas “um bom elemento de proteção a nível ocular”, com “alguma proteção das vias áreas a quem a usa”, mas que “não confere proteção às outras pessoas”.

Por seu turno, as máscaras são bom método de barreira que permite tapar a boca e o nariz, conferindo proteção para a pessoa que está a usar, bem como para as pessoas que estiverem próximas.

“A utilização de viseira não deve dispensar o uso em simultâneo de outros equipamentos de proteção individual adequados, como a máscara”, advertem.

“Não existem estudos sólidos sobre o impacto da utilização da viseira, como alternativa à máscara, na redução do risco de contágio pelo novo coronavírus em termos de infeção através das vias aéreas”, realçam, no mesmo comunicado.

Relativamente à alteração legislativa proposta, a OM e a CEMP propõem que o artigo que se refere a máscaras e viseiras passe a considerar obrigatório somente o uso de máscaras, sendo as viseiras um instrumento de proteção adicional.

Recorde-se que o decreto-lei n.º 20/2020, publicado a 1 de maio em Diário da República, obriga o uso de máscaras ou viseiras em espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, nos serviços e edifícios de atendimento ao público e nos estabelecimentos de ensino e creches, além dos transportes públicos.

“Numa altura em que vários estabelecimentos estão a contactar os seus clientes partilhando a informação tecnicamente incorreta, o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas e a Ordem dos Médicos pedem que Governo reveja o diploma com caráter de urgência para não comprometer o regresso progressivo das várias atividades”, refere o comunicado.

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