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“A luta não está nem pode ficar de quarentena”, diz Jerónimo de Sousa

Num vídeo onde assinala o 70.º aniversário do julgamento de Álvaro Cunhal, Jerónimo de Sousa, o secretário-geral do PCP, enalteceu o papel daquele histórico dirigente na luta contra o fascismo. E a luta, segundo Jerónimo, “não está nem pode ficar de quarentena”, diz Jerónimo de Sousa.

O PCP assinalou nesta terça-feira o 70.º aniversário do julgamento de Álvaro Cunhal, “perante o tribunal fascista, onde proferiu uma memorável intervenção na qual, com notável lucidez e coragem, procedeu ao julgamento e condenação do regime”.

Numa mensagem dedicada a Cunhal, o atual secretário-geral do PCP não deixou de falar no papel do partido, ao longo da sua existência, com enfoque naquele histórico líder e no seu legado.

“Um ensinamento que Álvaro Cunhal nos legou com a sua palavra e o seu exemplo é que, sejam quais forem as circunstâncias existentes em cada momento, a luta é sempre necessária. E vale sempre a pena, porque será ela e a força que dela emana, em última instância, que determina a evolução dos acontecimentos”, disse.

Em tempos de pandemia, Jerónimo de Sousa assinalou que não há quarentena para a luta, na defesa dos trabalhadores.

“Vivemos uma situação difícil e os perigos são imensos. Este é um momento para afirmar que a luta não está nem pode ficar de quarentena”.

“Nesta realidade que vivemos, marcada por uma situação internacional complexa, pontua a exploração do trabalho e o aprofundamento da crise estrutural do capitalismo, e uma situação nacional onde estão presentes graves problemas estruturais, que se refletem em atrasos no desenvolvimento do país e gritantes desigualdades sociais”, disse Jerónimo.

O dirigente do PCP apontou ainda os “problemas inseparáveis de anos de política de direita e de integração na União Europeia”, problemas esses que “o recente surto epidémico veio agravar”.

“O surto está a servir de pretexto ao grande capital nacional e internacional para intensificar o ataque aos direitos, à liberdade e à Democracia. Agravar a exploração e assegurar a centralização do capital. Em Portugal, há já milhares de trabalhadores despedidos, ou com salários em atraso”, insistiu.

Redação

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