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Médico de Michael Jackson condenado à pena máxima: Quatro anos de prisão para Conrad Murray

Condenado pela morte de Michael Jackson a 8 de novembro, Conrad Murray conheceu hoje a pena que terá de cumprir, com o Supremo Tribunal de Los Angeles a aplicar a pena máxima para o homicídio por negligência: quatro anos de prisão. Murray fora declarado culpado pelo homicídio involuntário.

Cerca de três semanas depois de conhecer a decisão dos jurados, que o consideraram culpado da morte de Michael Jackson, por dose excessiva e descuidada de propofol (um sedativo), Conrad Murray ficou a saber que terá de cumprir quatro anos de prisão.

Murray tinha sido declarado culpado há três semanas pelo homicídio involuntário do cantor pop através da administração descuidada, sem equipamento adequado de monitorização, do sedativo propofol, o que causou a morte do ícone da música a 25 de Junho de 2009. Faltava apenas conhecer a sentença.

Recorde-se que o médico Conrad Murray fora considerado culpado da morte de Michael Jackson, no passado dia 8 de novembro, sendo que a leitura da sentença tinha sido marcada para 29 de novembro.

Aquando da condenação, os jurados sustentaram que Murray é “culpado do crime de homicídio por negligência”. Até à leitura da sentença, hoje, Conrad Murray ficou guarda do xerife de Los Angeles. Segundo o juiz do tribunal, a “conduta irrefletida” do médico “coloca em risco a segurança das pessoas”, o que “exige que continue em prisão preventiva”, sem possibilidade de fiança. 

O médico de Michael Jackson incorria numa pena máxima de quatro anos de prisão, que veio a suceder. Os jurados consideraram-no culpado pela prática do crime de homicídio involuntário, por práticas que provocaram a morte do cantor. Foi ainda condenado a uma indemnização que ronda os 100 milhões de dólares, que terá de ser paga à família de Jsackson.

Os jurados necessitaram de nove horas para chegar ao veredito, argumentando que Conrad Murray “culpado do crime de homicídio por negligência”, praticado no dia 25 de junho de 2009, data da morte do rei da pop. A família de Michael Jackson sustenta que “foi feita justiça”.

Durante o julgamento, o médico-legista autor da autópsia, Christopher Rogers, que testemunhou no julgamento, defendeu que Michael Jackson, nas circunstâncias em que Murray relatara, não conseguiria injetar-se. Rogers sustentou que a razão da morte seria uma dosagem mal calculada do propofol, ministrada de forma intravenosa pelo médico de Jackson, para combater uma insónia.

Segundo alegou esta testemunha, “não havia sinais de autoadministração de propofol”, além de que “este fármaco não é o mais correto para combater uma insónia”.

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