Mary Anning é considerada a maior especialista na sua área.
E conquista este epíteto graças a uma obra notável, de descobertas que viveram para além do seu tempo e que viverão para além do nosso.
A paleontóloga britânica é homenageada hoje, com um google doodle que tenta resumir numa imagem a grandiosa obra de Mary Anning. O doodle retrata a sua grande descoberta: o primeiro fóssil de ictiossauro.
Anning contava 12 anos quando, num penhasco de Dorset, no Reino Unido, encontra o fóssil, que tinha cerca de cinco metros de comprimento. Repousa na história como o primeiro que alguma vez foi encontrado.
Mas se o fóssil que ninguém vira (e a distinguiu) é uma espécie de símbolo da sua obra, outras descobertas têm a assinatura de Mary Anning.
Entre as quais destacam-se os répteis marinhos antigos – como o plesiossauro, um dos primeiros fósseis de pterodáctilo e o primeiro esqueleto de ptrosauro encontrado fora da Alemanha – alguns dos quais em exposição, atualmente, no Museu de História Natural de Londres.
A vida desta britânica foi passada junto à pedra, com os instrumentos necessários para recolher marcas de vida. Grande parte da vida de Anning foi dedicada à sua paixão. Construiu um espólio assinalável, mas que nunca foi reunido no mesmo espaço.
A jovem vendia as suas descobertas aos turistas, mas guardava muitas outras e tornou-se numa das grandes colecionadoras de fósseis marinhos do Jurássico.
No entanto, mais do que encontrar fósseis, Mary Anning inspirou a ciência e a sua obra mudou o pensamento científico sobre a Pré-História.
Mary Anning, que curiosamente nunca descobriu nenhum dinossauro, quase perdeu a vida, nesta sua paixão, quando o mar ameaçador a arrastou. Conseguiu sobreviver, ao contrário do seu cão Tray.
O seu estatuto social impediu que Mary integrasse a comunidade científica do seu tempo, fechada aos ricos. A jovem era pobre e só muitos anos mais tarde viria a ser reconhecida no círculo geológico da Grã-Bretanha, Europa e América. “O mundo usou-me maliciosamente”, escreveu um dia.
Charles Dickens, em 1865, escreveu que Mary Anning era “a filha do carpinteiro que “conquistou um nome por seu mérito e mereceu conquistá-lo”.
Mary viria a morrer a 9 de março de 1847. Para a posteridade, fica a sua descoberta, que um google doodle assinala no dia que a paleontóloga britânica nasceu.
Em 2010, o seu nome foi colocado, pela Royal Society, na lista de 10 mulheres de todo o mundo que mais influenciaram a história da ciência. Hoje, um google doodle faz-nos viajar pela vida de uma mulher que está ‘fossilizada’ na história.
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