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Mário Centeno defende reformas que forneçam sustentabilidade à zona euro

O ministro das Finanças português e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, defendeu hoje reformas que forneçam sustentabilidade à zona euro e advertiu que nada está garantido para evitar novas crises políticas, económicas e financeiras.

Mário Centeno falava no segundo e último dia do Congresso do Partido Socialista Europeu (PSE), num discurso em que considerou urgente a adoção de um fundo de garantia de depósitos na zona euro e um aumento da capacidade orçamental da área da moeda única – matérias que continuam em aberto, tanto no Conselho Europeu, como no Eurogrupo.

Segundo o titular da pasta das Finanças português, a situação na zona euro é melhor do que há três anos, registando-se crescimento económico “há 22 meses consecutivos”.

“Foram criados nove milhões de empregos na União Europeia, o sistema bancário está mais capitalizado e em 2019 todos os Estados-membros terão um défice inferior a três por cento. Mas este cenário positivo não nos autoriza a ser imprudentes”, avisou.

Para Mário Centeno, as reformas para uma maior sustentabilidade económica e financeira exigem “uma dose de paciência” em relação aos seus resultados”.

Outro aviso deixado pelo presidente do Eurogrupo relacionou-se com o crescimento de forças nacionalistas e populistas na Europa, dizendo que estas correntes “oferecem respostas simples mas muito erradas para perguntas complexas”.

“Essas correntes prometem lutar pelos mais desfavorecidos e ficam até com bandeiras que eram antes das correntes progressistas. Não nos podemos deixar enganar: Os nacionalistas e populistas não apresentam soluções credíveis, porque se baseiam no facilitismo e na contraposição de grupos sociais”, acentuou.

A resposta aos populistas, segundo Mário Centeno, passam por políticas “implementadas passo a passo, dando-se tempo para que as reformas estruturais produzam efeitos, com uma dose de paciência e de flexibilidade”.

“As últimas crises que vivemos, sejam elas económicas, políticas, económicas ou financeiras, mostram que não podemos dar nada por garantido. Tal como os nossos avós empreenderam uma luta por uma Europa de paz, também nós devemos continuar essa tarefa”, acrescentou.

Lusa

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