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Marcelo deixa mensagem solidária para o Natal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou, neste domingo, numa mensagem repleta de solidariedade, que é tempo de recordar aqueles que “viram as suas vidas paradas, adiadas, desfeitas pelas tragédias de junho e outubro”.

“Nesses nossos compatriotas que merecem ser, neste Natal, ainda mais lembrados, estão os que viram as suas vidas paradas, adiadas, desfeitas pelas tragédias de junho e outubro”, lê-se.

O Presidente da República relembra que estas tragédias também foram vividas em anos anteriores, “só que a inesperada intensidade das duas tragédias tudo o mais sobrelevou”.

“Acompanhar e apoiar a sua saga deste então e no refazer do futuro é essencial”, destacou.

Marcelo alertou para que a “pena” das vítimas não pode ser esquecida pela “alegria de muitos”, pelo que, “onde a presença física não for possível, que chegue uma palavra, um aceno, um pensamento”.

Para o chefe de Estado, não deveria ser preciso esperar o Natal para se dedicar à solidariedade, mas visto ser uma época de reencontros, é o “tempo propício” para o balanço “do feito e do omitido” nas demais manifestações solidárias no país.

Neste contexto, Marcelo lembra que esta época festiva aumenta o sofrimento das pessoas mais fragilizadas, admitindo que “não deveria ser assim”, mas que é nestas alturas que se “impõe sublinhar a solidariedade, que é o fundamento da esperança”.

“Porque sem esperança a vida perde tanto do seu sentido” e por a “solidariedade” constituir “uma das razões de ser da esperança”.

Incidindo especialmente nas tragédias causadas pelos incêndios, o Presidente da República mostrou-se contente pelo facto de os portugueses terem sido “inultrapassáveis”.

“Assim estão a ser, agora, neste Natal. Vivendo a solidariedade em espírito de família. Com aquelas famílias para as quais há lugares vazios na casa, na mesa, na vida. Lugares ainda ocupados há dois, há seis meses”, concluiu.

Este ano ficou marcado pelas chamas, com os fogos a provocarem mais de 100 mortos, 66 dos quais em junho, em Pedrógão Grande, e 45 em outubro, na região centro.

Redação

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