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Marcelo desilude Aliança, ao valorizar Juncker e ‘ignorar’ Rangel e Melo

Aliança Portugal (AP) esperaria mais de Marcelo Rebelo de Sousa, que na campanha em Coimbra apelou ao voto em Juncker, quase ‘ignorando’ os candidatos do PDS e CDS, Paulo Rangel e Nuno Melo. “Vale a pena votar em Jean-Claude Juncker”, afirmou o professor, que valorizou a eleição do ex-primeiro-ministro do Luxemburgo – o candidato do PPE à Comissão Europeia, no duelo com Schulz – e menosprezou a luta interna entre a Aliança e o PS. 

Marcelo Rebelo de Sousa optou ontem por um discurso voltado para fora, para a disputa, nas eleições europeias, entre Jean-Claude Juncker e Martin Schulz. E nada virado para a realidade portuguesa, para a Aliança Portugal que une PSD e CDS, com Paulo Rangel e Nuno Melo como rostos dessa coligação.

Em Coimbra, o professor quase ‘ignorou’ a Aliança Portugal, o que terá agradado aos candidatos e partidos, que centram as suas disputas para um discurso interno. E ao contrário do que se esperava, Marcelo Rebelo de Sousa acabou por ser a pedra no sapato da Aliança Portugal.

“Pela primeira vez, poderemos votar para escolher o presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro da Europa”, destacou o professor, numa alusão à importância do seu voto em Jean-Claude Juncker, o candidato do PPE à Comissão Europeia, sucessor de Durão Barroso, se a direita vencer as europeias.

Marcelo deu a entender que irá votar na Aliança Portugal sobretudo porque a Europa precisa do ex-primeiro-ministro luxemburguês na frente dos seus destinos.

Juncker tem “experiência de governo” e, destaca Marcelo Rebelo de Sousa, “esteve ao lado de Portugal e dos portugueses”, quando era presidente do Eurogrupo, numa altura em que “era mais difícil defender os países do sul” da Europa.

“Precisamos de alguém, na Europa, com experiência de Governo. De alguém que conheça a situação dos países pequenos. De alguém amigo dos portugueses. Essa é a razão fundamental pela qual se deve votar em Juncker, na Aliança Portugal. Estamos a fazer uma escolha fundamental para a Europa”, enfatizou o professor.

Marcelo já tinha revelado, na TVI, que iria entrar na campanha, na defesa do voto na direita. No entanto, esperava-se que as suas palavras se dirigissem para os nomes da coligação que junta PSD e CDS. E não.

O professor quer que a Aliança Portugal vença, mas não porque esteja do lado do Governo ou dos candidatos. Sobretudo porque os votos na AP servirão para eleger Juncker.

Redação

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