O Presidente da República considerou, neste sábado, uma “questão de bom senso” manter o funcionamento da Raríssimas, sublinhando que as crianças e adultos que beneficiam do trabalho da instituição “não têm culpa” dos recentes acontecimentos.
À margem de uma visita ao Presépio Vivo de Priscos, em Braga, Marcelo Rebelo de Sousa frisou novamente a necessidade de uma investigação “rápida” às suspeitas de desvio e gestão danosa da Raríssimas.
“Primeiro investigue-se tudo rapidamente e com toda a profundidade, tudo e rápido, segundo, não se esqueça aqueles milhares de pessoas que dependem e não têm culpa do que aconteceu, terceiro, respeite-se aquilo que na grande maioria dos casos é o exemplo das misericórdias e das Instituições Privadas de Solidariedade Social”, afirmou o Presidente da República.
Relativamente à gestão do caso por parte do Governo, bem como nas suas ações para manter a associação em funcionamento, Marcelo mostrou-se ao lado do executivo.
“É uma questão de bom senso, aquelas crianças e aqueles adultos não têm culpa do que se têm passado”, sublinhou.
A reportagem da TVI, divulgada a 9 de dezembro, deu conta de irregularidades nas contas da Raríssimas, sendo que foram apresentados documentos que colocam Paula Brito e Costa – agora ex-presidente – como suspeita de utilizar uns fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.
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