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Manta regressa ao jardim do Centro Cultural Vila Flor no início de setembro

Mantendo o seu ciclo anual, o Manta apresenta-se este ano, no início de setembro, como proposta irrecusável para a abertura da temporada do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. PAUS (6 de setembro) e The Divine Comedy a solo (7 de setembro) constituem o cartaz da edição deste ano. Duas propostas de grande valor artístico e inegável reconhecimento internacional.

Os PAUS surgem no Manta como símbolo e resultado da grande aposta na criação nacional. A banda de Lisboa, formada por Makoto Yagyu, Joaquim Albergaria, Fábio Jevelim e Hélio Morais, engloba a paixão pelo post-rock e pela música experimental. São gente que nos tem dado alguns dos mais estimulantes projetos de inspiração indie dos últimos anos, como Linda Martini, Vicious Five ou If Lucy Fell.

O grupo publicou o seu primeiro trabalho, ‘PAUS’, em 2011, depois do lançamento do EP ‘É uma Água’ ter demonstrado a habilidade da banda na hora de transformar rock matemático e post-rock retorcido em canções repletas de contundência e voltas inesperadas. O quarteto tem sido elogiado pelo seu som experimental distinto e pelas suas atuações explosivas onde se abre lugar à improvisação.

Fonte de originalidade, energia e de grande ascensão internacional, os PAUS transportam (sempre) consigo o que de melhor a música nos oferece: um momento de intensa celebração cultural sem barreiras nem tempo. Depois de terem percorrido alguns dos melhores Festivais de Verão, os PAUS trazem para o relvado do Centro Cultural Vila Flor a sua indistinta marca contagiosa.

Na noite seguinte, os holofotes acendem-se sobre um dos melhores escritores de canções da atualidade: Neil Hannon, mais conhecido por The Divine Comedy. Único membro original dos The Divine Comedy – banda formada em 1989 e que conta já com mais de uma dezena de trabalhos editados – Neil Hannon vem ao Manta apresentar o seu espetáculo a solo.

Neil Hannon é o vocalista e mentor da banda britânica, cujo nome foi diretamente retirado do título da obra de Dante Alighieri, “A Divina Comédia”. Este one man show é um verdadeiro entertainer. A sua boa disposição é contagiante e o público rapidamente fica rendido. Desde o início do projeto, somam-se já várias apresentações em Portugal, passando por coliseus a festivais, e colaborações com nomes como REM, Tom Jones ou Ute Lemper.

O brilhantismo performativo que lhe reconhecemos encontrará no enquadramento arquitetónico do recinto natural do Manta o cenário ideal para um serão memorável. Afinal, uma bela canção pop é tudo quanto nos resta para saborear a eternidade. Uma fórmula que Hannon conhece como ninguém, ou não tivessem os franceses Air recorrido ao seu toque de midas, em forma de colaboração no seu último álbum de originais.

The Divine Comedy é sobretudo o esplendor de um personagem que a história da música contemporânea já abraçou para todo o sempre. E assim o teremos no Manta, a conduzir-nos até à perfeição lírica e musical do seu particular universo, que será também nosso… pelo menos por uma noite.

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