A aspirina pode ser um bom amigo no combate ao cancro de pele, de acordo com um estudo realizado no Stanford University School of Medicine, nos EUA.
Neste trabalho de investigação, foi feita uma avaliação a 60 mil mulheres com idades superiores a 12 anos, que tinham como hábito consumir aspirina.
O medicamento teve um efeito positivo, reduzindo os riscos de sofrer de cancro de pele em cerca de 30 por cento, comparativamente a outras mulheres que não tomam habitualmente aspirina.
O analgésico mais consumido do mundo já tinha sido associado à prevenção de outros tipos de cancro, nomeadamente do estômago e do intestino. Nessas pesquisas, apresentou uma redução de riscos estimada em 40 por cento.
Segundo outra pesquisa, tomar uma aspirina por mês pode reduzir em 26 por cento o risco de incidência de cancro do pâncreas. No entanto, os autores do estudo não pretendem encorajar ao consumo desta substância ou de paracetamol.
Os consumidores de aspirina devem ter precauções. Em primeiro lugar, porque o fármaco não deve ser utilizado como forma de prevenir o cancro de pele (nenhum médico o prescreveria para este efeito). Em segundo lugar, porque a aspirina também pode apresentar efeitos secundários negativos, sangramento e úlceras estomacais.
Jean Tang, médico que liderou o estudo, explica que a “aspirina tem o poder de reduzir inflamações”. Nesse sentido, “a toma do medicamento diminui o risco de desenvolver melanoma”.
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