MAI estuda alargamento de mensagens de alerta a outras casos de emergência

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que vai estudar a possibilidade de alargar a difusão de mensagens de alerta por telemóvel às populações a outras situações de proteção civil, além dos incêndios.

Em resposta a questões da agência Lusa, o MAI precisa que, “no final do período crítico de incêndios, altura em que será feito o balanço das várias medidas de prevenção e combate a incêndios introduzidas este ano, o Ministério da Administração Interna irá estudar a possibilidade de alargar a difusão de mensagens de alerta às populações a outras situações de proteção civil”.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil enviou, por diversas ocasiões, durante o verão, mensagens à população que se encontrava nos distritos abrangidos por alerta vermelho de risco de incêndio florestal.

Questionado pelo Lusa sobre o não envio de mensagens durante o fim de semana, no âmbito da tempestade Leslie, o MAI referiu que o protocolo entre a ANPC e as operadoras de telecomunicações móveis para o envio de mensagens de alerta às populações foi estabelecido, numa primeira fase, para situações de incêndio rural, nos casos em que seja decretado o estado de alerta especial de nível vermelho.

“É para estas situações que a Comissão Nacional de Proteção de Dados autorizou a difusão das mensagens para as pessoas que se encontrem nos distritos em que é decretado o estado de alerta especial de nível vermelho”, adianta o ministério tutelado por Eduardo Cabrita.

No caso da tempestade registada este fim-de-semana, o MAI sustenta que foi decidido intensificar a informação às populações através dos meios de comunicação social, tendo sido realizados briefings pela ANPC de forma regular e ativados todos os mecanismos de informação através dos comandos distritais de operações de socorro.

A passagem do furacão Leslie por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.

O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo a ANPC.

Ao final da manhã de hoje, cerca de 70 mil consumidores da região Centro continuavam sem energia elétrica devido à passagem do Leslie.

Lusa

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