O Governo Regional da Madeira não vai cobrar taxas moderadoras aos madeirenses que necessitarem de recorrer aos cuidados médicos, abrindo uma situação de exceção sem par em território nacional. Apenas os turistas e não residentes estão obrigados a pagar aquela taxa, o que contraria o que ficou acordado no plano de assistência à Madeira.
Deste modo, Alberto João Jardim honra a palavra dada aos madeirenses, quando prometeu que as taxas moderadoras não seriam aplicadas, mas falha uma das premissas do acordo que permitiu ajuda financeira à região.
A Região Autónoma da Madeira torna-se assim numa zona de exceção única, em Portugal, no que diz respeito ao pagamento dos serviços de saúde. A decisão foi confirmada pelo PSD-Madeira, que sustenta a decisão com o facto de a receita proveniente da cobrança de taxas moderadoras à população ser mínima.
Certo é que, desta forma, Alberto João Jardim resolve o problema que criou, quando se comprometeu com os madeirenses a isentá-los do pagamento de taxas moderadoras e, ao mesmo tempo, assumiu com o Governo que iria proceder à cobrança na região, no plano de ajustamento financeiro da Madeira.
Os turistas, alguns dos quais portugueses, pagam a fatura desses antagónicos compromissos, quando visitarem a região e tiverem de recorrer aos serviços de saúde locais.
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