A ausência de Alberto João Jardim na sessão plenária da Assembleia Legislativa da Madeira em que se iria discutir a moção de censura do PS-Madeira foi anulada, por iniciativa dos socialistas. A ausência de Jardim, que se previa, levou o PS local a tomar aquela decisão.
Jardim voltou a faltar, na manhã de hoje, o que já sucedera em sessões plenárias que tinham como ordem de trabalhos a discussão e votação de moções de censura ao executivo social-democrata e ao presidente do Governo Regional da Madeira.
E a previsível ausência de Jardim foi também acautelada pelo grupo parlamentar socialista madeirense, que estrategicamente procedeu à retirada de uma moção que contaria com o apoio do CDS-PP/Madeira – partido que mantém uma coligação com o PSD no Governo central.
Assim, o plenário de hoje não durou mais do que três minutos. Em causa estava a governação do líder do Governo Regional da Madeira. Alberto João Jardim é acusado de não cumprir o programa eleitoral e de impor medidas de austeridade que resultam da dívida que ocultou, durante anos.
Em causa está a introdução de taxas moderadoras na Madeira, subida de impostos sobre os cidadãos locais, bem como o aumento do preço dos combustíveis, que representam um agravamento das condições de vida que Jardim prometeu não provocar.
A moção de censura do grupo parlamentar do PS vai regressar à gaveta, mas não ‘morre’. “O Partido Socialista retira a moção enquanto o presidente do Governo Regional não estiver presente”, refere o socialista Carlos Pereira.
Esta ausência de Jardim já merecera críticas, ontem, numa altura em só se suspeitava de que iria confirmar-se. Alberto João Jardim foi acusado de “covardia”, sendo que hoje o PS juntou mais argumentos aos opositores do executivo madeirense: “Jardim está entrincheirado”.
Os partidos da oposição reprovaram esta atitude de Jardim, acusado de desrespeito pelo Parlamento Regional e pela população que elegeu os deputados madeirenses para aquele órgão.
No historial de moções de censura contra Jardim constam outras três, todas apresentadas Partido Comunista Português da Madeira, nos anos de 2008, 2009 e 2011. A ausência de Alberto João Jardim foi comum a todas elas, que mereceram um chumbo por parte da maioria parlamentar do PSD local.
Nessas moções, os deputados do CDS-PP/Madeira abstiveram-se, o que não sucederia nesta moção socialista. Os centristas querem Jardim fora do Governo Regional.
“Chegou a hora de Alberto João Jardim sair, porque o presidente do Governo Regional é o problema e não a solução. Com a saída de Jardim, seria possível a nomeação, com apoio parlamentar, de um Governo de Salvação Regional para os próximos três anos”, sustentou líder do CDS/PP.
A esta posição do CDS madeirense junta-se a intransigência do Partido Socialista da Madeira, que através do seu líder pediu a demissão de Alberto João Jardim, em virtude do facto de o presidente do Governo Regional ter, segundo os socialistas, “mudado a regras do jogo” a meio do mandato, ao adotar novas medidas de austeridade que recaem sobre os madeirenses.
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