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Luta contra infeções hospitalares ensaiada pela Gulbenkian vai ser alargada, diz ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse hoje que se pretende generalizar ao maior número de unidades de saúde as práticas de uma iniciativa que envolveu 19 hospitais e que reduziu em mais de 50 por cento quatro tipos de infeções hospitalares.

Os resultados da iniciativa foram hoje apresentados na Fundação Gulbenkian, instituição responsável pelo desafio “STOP Infeção Hospitalar!”, e no final da cerimónia foi assinado um protocolo com o Governo, no sentido de transferir para a Direção-Geral da Saúde as práticas do trabalho, desenvolvido nos últimos três anos pela mão da Gulbenkian.

“Nunca Portugal tinha alcançado resultados tão positivos numa batalha como esta”, disse Adalberto Campos Fernandes, aos jornalistas. Momentos antes, na sessão de encerramento da apresentação da iniciativa, já tinha considerado como “históricos” os resultados alcançados.

As infeções hospitalares e as bactérias resistentes são “uma ameaça mundial”, disse o ministro, lembrando que Portugal tem das mais elevadas taxas de infeção hospitalar.

O Presidente da República, que encerrou a cerimónia, afirmou também ser “inequívoco que as infeções hospitalares são um grave problema de saúde pública”, que colocam em causa a qualidade da prestação de cuidados, que aumentam o tempo de internamentos e provocam mais óbitos.

O desafio “Stop Infeção Hospitalar!” foi apresentado em março de 2015 na Gulbenkian, em Lisboa, propondo-se reduzir em 50 por cento quatro tipos de infeções hospitalares e assim poupar vidas, diminuir o número de dias de incapacidade por doença, poupar o sofrimento dos doentes e famílias e poupar os consumos, como lembrou a presidente da Gulbenkian, Isabel Mota.

Em 2014, Portugal tinha quase o dobro das infeções hospitalares que a média dos países europeus.

Passados três anos a trabalhar com 19 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com mais de 240 profissionais os resultados foram hoje apresentados.

As infeções associadas a cateter vesical (algália) diminuíram 51 por cento e as associadas a cateter vascular central decresceram 56 por cento. Depois há menos 51 por cento de pneumonias associadas à intubação; menos 55 por cento de infeções nas cirurgias de prótese da anca e do joelho e menos 52 por cento de infeções associadas às cirurgias à vesícula.

Lusa

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