Apesar da situação económica difícil que o mercado automóvel atravessa, devido à pandemia de Covid-19, os lucros do Grupo Renault no primeiro trimestre de 2020 cifraram-se em 10.125 milhões de euros.
É verdade que o construtor francês baixou 25,9% – 672.962 veículos – nas vendas no mercado mundial do setor, que ‘caiu’ 24, %.
Os números conseguidos pelo grupo registaram assim um declínio de 19,2 %, com as taxas de câmbio constantes a queda poderia ser de 18,3 %, sendo que face a isso o Conselho de Administração da Renault SA decidiu a 9 de abril não propor a distribuição de dividendos na Assembleia Geral que terá lugar a 19 de junho.
A situação sanitária fez com que o grupo suspendesse as suas orientações para 2020, pois o impacto da pandemia nos resultados da empresa seriam sempre impossíveis de avaliar, ficando por decidir mais tarde que caminhos a seguir.
De modo a proteger os seus trabalhadores, e no respeito pelas medidas tomadas pelos governos dos vários países, a Renault suspendeu as atividades comerciais e de produção na maioria dos países em março, vendo também as suas vendas totais baixarem.
Na Europa o recuo foi de 26,2%, com as vendas a cairem para as 321.765 unidades, com uma forte aceleração desta descida no final do trimestre por via da paragem das atividades industriais e comerciais do grupo.
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