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Lisboa: IPO desespera por obras após “anos de indecisão” da tutela

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa está há anos à espera das muito necessárias obras de requalificação. O presidente Francisco Ramos lançou o alerta na presença do ministro da Saúde, Paulo Macedo, mas admitiu que não espera entrar nas novas instalações durante a próxima década.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa esteve para ser requalificado e para mudar de instalações, com as hipóteses de Oeiras e de Chelas a ganharem mais força, mas a realidade é que o tempo tem passado e o processo nunca avançou. Têm sido “anos de indecisão” que, no entender do presidente, contribuíram para uma contínua degradação do equipamento.

“O IPO teve, durante muitos anos, problemas com indecisões na questão das instalações e várias hipóteses em cima da mesa: novo edifício neste espaço, novo edifício em Oeiras, novo edifício em Chelas, novo edifício neste espaço. Após anos de indecisão e de nenhuma ação fomos atraiçoados pela crise”, lamentou Francisco Ramos, na presença do ministro da Saúde, que se deslocou à unidade clínica para a tomada de posse do Conselho de Administração.

Perante Paulo Macedo, o presidente do IPO renovou “a ambição” de poder entrar numas “instalações modernas” que sirvam, com mais eficácia e qualidade, a população que necessita de intervenções do foro oncológico. Mas trata-se dum sonho que o próprio Francisco Ramos não acredita que se torna real durante a próxima década. A alternativa, por enquanto, é melhorar o equipamento atual “dentro do possível”.

O apelo chegou ao destinatário. Em conversa com os jornalistas, o ministro da Saúde admitiu que a inércia nos últimos anos bloqueou os investimentos deste IPO e prometeu “ver com a administração o que é necessário” para melhorar o equipamento. Contudo, Paulo Macedo recusou a comprometer-se com os apoios financeiros, preferindo destacar “os grandes centros de excelência na área de oncologia” existentes em Portugal. Uma excelência que deve ser focada, porque a oncologia “não deve existir em todos os hospitais”, faltando apenas uma referenciação mais eficaz.

O governante foi ainda confrontado com a hipótese, sugerida pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, de fundir os IPO de Coimbra, Lisboa e Porto, mas desviou a resposta sublinhando a importância de reforçar a articulação das unidades oncológicas com toda a rede hospital, a qual “pode ir mais longe”.

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