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Letónia prolonga estado de emergência até 12 de maio

O Governo da Letónia prorrogou hoje o estado de emergência por mais um mês, até 12 de maio, considerando que não há indícios de que a pandemia da covid-19 justifique levantá-lo na data prevista, a 12 deste mês.

A decisão foi anunciada no dia em que as autoridades sanitárias letãs registaram seis novos infetados com o novo coronavírus, o número diário mais baixo desde meados de março, elevando o total de infetados para 548, com um óbito.

A vizinha Lituânia, onde se registaram até hoje 880 infeções, também vai prolongar o estado de emergência, mas até 27 deste mês, indicou o primeiro ministro lituano, Saulius Skvernelis, decisão que deverá ser oficializada na quarta-feira.

Skvernelis acrescentou que, depois da Páscoa, o Governo iria considerar levantar algumas medidas impostas devido à pandemia, nomeadamente a empresas e estabelecimentos comerciais que vendam outros produtos além de alimentação ou de medicamentos, como lojas de vestuário e de eletrónica.

Noutro vizinho, a Estónia, onde também vigora o estado de emergência, a televisão oficial noticiou que foi criado um grupo de planeamento, liderado pela Chancelaria do Estado, para começar a desenhar uma estratégia de saída da crise desencadeada pela covid-19.

As autoridades sanitárias estonianas registaram, até hoje, 1.149 casos de infeção, com 21 óbitos, os dois mais recentes a serem anunciados hoje.

O estado de emergência tem permitido às três repúblicas do Báltico impor amplas restrições nas vidas pública, social e comercial, como o encerramento de estabelecimentos comerciais não essenciais e locais de lazer.

Por outro lado, tem também tornado possível aos três governos aplicarem medidas extraordinárias aos trabalhadores entretanto inativos ou despedidos pelas restrições ao comércio e resgatar, subsidiar ou conceder créditos públicos às empresas mais afetadas, como as companhias aéreas, hotéis e agências de viagem.

Na segunda-feira, a Letónia colocou com sucesso obrigações do Tesouro a três anos no valor de 1.000 milhões de euros nos mercados internacionais. A 26 de março passado, já tinha colocado outra emissão de 550 milhões de euros em obrigações de médio prazo.

Os bancos centrais dos três países, que integram a Zona Euro, já admitiram fortes quedas do Produto Interno Bruto (PIB) em consequência das restrições às viagens e ao comércio devido à covid-19.

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