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Legionella: Transmissão entre pessoas não é, diz a DGS, “motivo para alarme”

Depois de investigadores portugueses terem defendido, num estudo hoje publicado, que a Legionella pode ser transmitida entre pessoas, a subdiretora-geral da Saúde veio garantir que “não há motivos para alarme”. “Para já”, referiu Graça Freitas, citada pela Lusa.

De acordo com o estudo realizado por 17 cientistas e hoje publicado na conceituada revista New England Journal of Medicine, o surto de Legionella de Vila Franca de Xira, em 2014, terá ocorrido, com elevada probabilidade, devido à transmissão humana da doença.

Embora os indícios apontem para que a doença dos legionários possa ser transmitida de pessoa para pessoa, a responsável da Direção Geral da Saúde (DGS) veio lembrar que serão necessários mais estudos para comprovar tal pressuposto

“Agora vamos ter de continuar a estudar. É um caso pontual e esporádico, que aconteceu uma única vez, aparentemente”, referiu Graça Freitas, em declarações à Lusa.

“Não há motivo para se alertar as pessoas para a infeção de pessoa a pessoa. Agora, se se verificar noutros sítios e se se tornar um padrão, e se existir risco, então alertaremos as pessoas, mas não é o caso agora”, insistiu.

Durante o surto de Vila Franca de Xira, entre novembro e dezembro de 2014 e que provocou 14 mortos, terá ocorrido um caso de contágio entre pessoas. Ora, esse caso foi identificado na região norte, sendo um de dois casos fatais em familiares, sendo que uma das vítimas não teve qualquer associação geográfica com Vila Franca de Xira.

“Na sequência do surto, todos os casos foram investigados. Foram feitas por diversas autoridades de saúde e ambientais inquéritos às investigações e exames laboratoriais às pessoas e á água para ver a origem da infeção. Foram feitas análises laboratoriais e verificou-se que o vírus da pessoa era igual ao dos doentes de Vila Franca de Xira e ao encontrado no ambiente em Vila Franca de Xira”, revelou a subdiretora-geral da Saúde.

“No entanto, este resultado carece de investigação de culturas e do aparecimento de casos noutros locais do mundo”, frisou ainda Graça Freitas: “Quero salientar que, perante casos de Legionella, o objetivo da investigação é encontrar o foco ambiental, aquela que é a origem da doença e que está no ambiente”.

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