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Kremlin afirma que Trump cancelou encontro com Putin devido a problemas internos

Moscovo atribuiu hoje o cancelamento da reunião do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o homólogo russo, Vladimir Putin, à “situação política interna” nos Estados Unidos, rejeitando que em causa estejam os incidentes no mar Negro.

“Essa explicação foi dada publicamente e tomamos nota. Mas penso que é necessário ir buscar as respostas à situação política interna dos Estados Unidos, que foi crucial na hora de tomar essa decisão”, afirmou a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, numa conferência de imprensa, citada pela agência EFE.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quinta-feira que suspendia o encontro com Putin, previsto para o dia 01 de dezembro em Buenos Aires na cimeira do G20, em resposta ao apresamento de três navios de guerra ucranianos pela guarda costeira russa, no passado domingo.

“Dado o facto de que os navios e os marinheiros não foram devolvidos pela Rússia à Ucrânia, decidi que o melhor para ambas as partes é cancelar a reunião prevista na Argentina com o presidente Vladimir Putin”, escreveu Trump na sua conta do Twitter, desde o avião presidencial que o levava a Buenos Aires.

Segundo Zakharova, a verdadeira razão da cancelamento do encontro tem que ser procurada nas lutas internas que têm lugar atualmente entre os diferentes grupos políticos norte-americanos.

Pouco antes de anunciar o cancelamento da reunião com Putin, Trump afirmou, em declarações à imprensa na Casa Branca, que “provavelmente” se iria encontrar com o seu homólogo russo.

O Kremlin confirmara na quinta-feira que Putin e Trump iriam reunir-se no próximo dia 1 de dezembro em Buenos Aires para tratar, durante duas horas, de temas como a luta contra o terrorismo e o desarmamento nuclear, primeiro numa reunião em cara a cara e depois, com as respetivas delegações.

O agravamento da tensão entre Kiev e Moscovo começou no domingo, quando a Marinha russa apresou três embarcações da Armada ucraniana tendo detido 24 tripulantes, ao largo da Península da Crimeia.

Lusa

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Lusa

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