Jovens de todo o mundo fazem da Cidade do Panamá as “Nações Unidas” e pedem que os políticos olhem para o seu exemplo na Jornada Mundial da Mundial da Juventude (JMJ), “em que são todos iguais”.
“Aqui somos todos iguais. Não importa o dinheiro, a influência política, os recursos, todos somos diferentes, mas todos somos iguais”, afirmou Juan Miguel, panamiano de 25 anos, que a Lusa encontrou hoje num parque verde, transformado em parque da juventude até domingo, quando termina a JMJ.
Ali, centenas de jovens, ora procuravam sombras para fugir ao calor, ora faziam fila para se confessarem, no que foi designado como parque do perdão.
No espaço, destacava-se uma feira vocacional, na qual entidades religiosas divulgavam as suas atividades, mas era o colorido das bandeiras de inúmeros países – que se veem por toda a cidade transportadas pelos jovens – que sobressaíam, como se todo o mundo estivesse aqui representado.
“É o mundo num único espaço”, disse Fátima Vivas, religiosa de 36 anos da Nicarágua, que veio à Cidade do Panamá para “viver esta experiência entre os povos”.
Segundo a religiosa, “a Nicarágua vive uma situação muito difícil” e “a Igreja Católica tem sido muito importante neste momento de crise”.
O australiano Cameron Balcombe, de 22 anos, mostra com orgulho a bandeira aborígene, para dizer aos políticos das Nações Unidas que “deviam amar-se cada um e aos outros”.
“Não há diferenças entre nós”, acentuou, enquanto a norte-americana Meiling Familo defende que “não devia haver linhas a dividir” os povos.
Referindo-se ao muro que o Presidente norte-americano, Donald Trump, quer construir na fronteira com o México, a peregrina disse “acreditar que cada nação tem o direito de se defender, porque precisa de ordem”.
“Mas não estão a pensar nas pessoas, mas nos políticos”, referiu.
A propósito dos países representados pelos jovens na JMJ, Maria Vicentini, suíça de 19 anos, adiantou “o mundo pode funcionar com o esforço de todos”.
“Todos temos algo para oferecer e aqui podemos ver isso”, declarou a jovem, para acrescentar: “É possível ser um e muitos ao mesmo tempo e este é um maravilhoso exemplo”.
A JMJ, considerada o maior evento organizado pela Igreja Católica, decorre na Cidade do Panamá até domingo.
Mais de 100 mil peregrinos de cerca de 150 países inscreveram-se para o encontro, cuja cerimónia de boas-vindas começa às 17:30 locais (22:30 em Lisboa), no que será o primeiro encontro do papa com os jovens na capital panamiana.
Depois do Rio de Janeiro (Brasil), em 2013, e Cracóvia (Polónia), três anos depois, este é a terceira JMJ presidida pelo papa Francisco.
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