Jovem fica tetraplégica e mata-se para permitir ao namorado continuar a sua vida

Num fim de semana passado com alguns amigos na região de Linden, em Nova Jérsia (EUA), a jovem bateu com a cabeça no fundo da piscina e ficou com os quatro membros paralisados para o resto da vida. Com uma greve de fome, decidiu que era altura de acabar com tudo.

O caso está a emocionar os Estados Unidos. Christina Symanski, uma professora de Nova Jérsia, viu um simples mergulho numa piscina colocá-la numa cama para o resto da vida. O acidente aconteceu enquanto passava um fim de semana na companhia do namorado, Jimmy Morganti, e alguns amigos.

Após o desastre, Christina e Jimmy estiveram juntos durante cerca de seis meses mas o sentimento de culpa da jovem falava mais alto. Pouco tempo depois, o namorado acabou por se afastar e iniciar outra relação. Contudo, foi sol de pouca dura e passado pouco tempo ambos reataram.

Deitada numa cama e mantendo apenas um blogue na Internet, onde ia contando o dia a dia complicado que vivia, Christina viu ainda os pais culparem-na por tudo. Segundo os progenitores, a jovem tinha bebido em excesso antes de mergulhar.

Em 2011, numa viagem que fez com todo a família e o namorado à Disney World, Christina acabou por decidir que estava na hora de acabar com todo o sofrimento, não por si, mas sim pelo trabalho que dava a todos, principalmente a Jimmy.

Sendo que a eutanásia é proibida por lei nos Estados Unidos, a jovem iniciou então uma greve de fome, que durou durante ainda algumas semanas. No primeiro dia de dezembro teve uma paragem cardíaca e acabou por falecer, tal como desejava.

Num dos últimos artigos do seu blogue, Christina Symanski tentou explicar a razão para a sua decisão: “Sabia que nunca mais iria voltar a andar, não podia puxar o Jimmy para o inferno que a minha vida se tornara. Mesmo que me custasse muito, tinha de o deixar continuar a viver, foi o que fiz”.