Uma chinesa abortou, aos seis meses de gravidez, após os exames confirmarem que o feto sofria da síndrome de sereia. Os médicos afirmaram que o bebé não deveria sobreviver sequer um dia após o parto.
A jovem de 23 anos, identificada apenas pelo apelido Wu, interrompeu a gravidez num hospital pediátrico de Yichang, uma cidade na província chinesa de Hubei.
Os exames mostraram que o feto sofria de sirenomalia, uma condição genética muito rara (acontece uma em cada 100 mil gravidezes) também conhecida como síndrome de sereia.
O nome vem da fusão das pernas, que se desenvolvem como se fossem uma cauda de sereia.
O feto no ventre de Wu tinha ainda um fígado com deformação e nem sequer tinha bexiga.
De acordo com os médicos, o bebé, se viesse a nascer, só viveria por poucas horas.
Face às quase nulas esperanças de sobrevivência do filho, Wu optou pelo aborto.
Como curiosidade, refira-se que ainda não existe uma explicação clínica para a sirenomelia.
Há apenas dois casos documentados de bebés que nasceram com a síndrome de sereia e que sobreviveram para além do dia de nascimento: Milagros Cerron e Shiloh Pepin (no vídeo).
Shiloh Pepin tornou-se no caso mais documento: até 2009, quando morreu (com 10 anos de idade), foi submetida a 150 intervenções cirúrgicas.
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