Jogos: Pirataria pode acabar dentro de dois anos, antecipam os 3DM

É cada vez mais difícil piratear um jogo. Os crackers chineses do 3DM avisam que, em apenas dois anos, os programadores e as produtoras de videojogos poderão suspirar de alívio com o fim da pirataria.

O alerta dos crackers (hackers com intenções de quebrar, ‘crack’, os sistemas de proteção) do 3DM, um dos grupos mais conhecidos e temidos, veio confirmar o sucesso do Denuvo, um novo sistema de segurança para conteúdos com direitos de autor.

A tecnologia de encriptação tem tornado o Denuvo num “osso duro de roer” para os crackers, que cada vez demoram mais a conseguir contornar as barreiras de segurança.

No caso dos videojogos, o cenário é agravado pelo sucesso do FIFA 2016, lançado há mais de três meses e que ainda não é possível piratear.

Também ainda não existem cópias piratas do Just Cause 3, um videojogo lançado há cerca de um mês.

O Dragon Age: Inquisition, um dos títulos mais aguardados do ano passado, ficou inviolável por mais de um mês, frustrando as expetativas de imensos fãs que aguardavam a saída de uma cópia pirata.

Refira-se que foram os chineses do 3DM a quebrar as barreiras de proteção do Dragon Age: Inquisition.

Só que esse sucesso levou a um aperfeiçoamento dos algoritmos do Denuvo, que agora tem sido um obstáculo intransponível.

“Dadas as tendências atuais no desenvolvimento da tecnologia de encriptação, temo que, num período de dois anos, não haverá mais jogos gratuitos para se jogar no mundo”, alertou Bird Sister, o fundador do 3DM, no fórum Reddit.