O ciclista português João Rodrigues (W52-FC Porto) somou hoje a primeira vitória da carreira, no contrarrelógio da quinta etapa da Volta ao Alentejo, e pode ter ‘agarrado’ a camisola amarela final.
Foram 12.45 minutos para cumprir os 8,4 quilómetros em Castelo de Vide, apenas menos três do que o português Luís Mendonça (Rádio Popular-Boavista), vencedor em 2018, e quatro do que o espanhol Raul Alarcón (W52-FC Porto), que conquistou as duas últimas Voltas a Portugal.
Para o algarvio, de 24 anos, esta foi a primeira vitória da carreira, naquele que está a ser um excelente início de temporada, depois do nono lugar na competitiva Volta ao Algarve.
“Nada está ganho, falta um dia e tudo pode acontecer. Ainda nem estou a acreditar [na vitória]. Esta é a minha primeira vitória de toda a minha carreira como ciclista e está a ser um momento muito especial”, disse um ainda incrédulo e emocionado João Rodrigues.
Habitual trabalhador para os companheiros, como se viu na última Volta a Portugal, em que foi um dos ‘braços direitos’ de Alarcón, João Rodrigues pode agora somar o seu primeiro triunfo em competições por etapas.
Mas, ainda com 152 quilómetros para fazer, na ligação entre Portalegre e Évora, Rodrigues quer ir “com calma” e aproveitar o momento, até porque tem Luís Mendonça a apenas três segundos e “tudo pode acontecer”.
Desolado por perder o ‘crono’ por apenas três segundos, Luís Mendonça, que cumpriu o que prometera de vir a “1000 à hora”, ainda não atirou a ‘toalha ao chão’ e lembra que a chegada à Praça do Giraldo pode sempre proporcionar cortes.
“Perder por três segundos é duro, ainda estou a gerir. Amanhã [sábado] aquela chegada dá cortes, certamente, e eu vou lutar. Enquanto houver corrida há esperança e não vou deixar esta camisola ir assim de mão beijada, vou lutar até ao fim”, afirmou, à agência Lusa.
Mendonça pode ser o primeiro ciclista a vencer a ‘Alentejana’ em dois anos seguidos e já tinha vestido a camisola amarela na quarta etapa, disputada de manhã, entre Ponte de Sor e Portalegre (74,3 quilómetros).
O grande vencedor em Portalegre tinha sido o colombiano Sergio Higuita (Euskadi), um dos elementos de um grupo de nove ciclistas que passou o Cabeço do Mouro, uma contagem de segunda categoria, a menos de seis quilómetros da meta, para chegar à meta e vencer.
O colombiano, que em maio se vai mudar para a Education First, do World Tour, venceu em 1:56.28 horas, à frente do espanhol Mario Gonzalez (Euskadi-Murias), ex-ciclista do Sporting-Tavira, e do norueguês Tobias Foss (Uno X).
“Sinto-me muito feliz. A equipa vinha mentalizada para trabalhar muito para ganhar a etapa. Foi a primeira vitória como profissional e estou muito feliz por consegui-la com as cores da Euskadi”, disse Higuita.
As duas etapas de hoje definiram já o vencedor do prémio da montanha, que será o neozelandês James Fouché (Team Wiggins), com Luís Mendonça e Tobias Foss a terem praticamente asseguradas as camisolas dos pontos e da juventude, respetivamente.
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