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Jerónimo diz que PCP identifica-se com intervenções de um PR “muito prolixo” sobre Tancos

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, comentou hoje em Bruxelas que “o Presidente da República é muito prolixo”, mas dá razão às diversas intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa a reclamar o apuramento da verdade no caso de Tancos.

Em declarações à imprensa à margem de um encontro do Grupo de Esquerda Unitária no Parlamento Europeu, Jerónimo de Sousa, questionado sobre as insistentes intervenções do chefe de Estado em torno do furto e reaparecimento de material militar em Tancos, disse que “o Presidente da República é muito prolixo”, mas sublinhou que o PCP se identifica com o sentido das suas declarações, pois há que esclarecer “um processo muito nebuloso”.

“O Presidente da República é muito prolixo. Enfim, se fala muito, se fala pouco, naturalmente é questionado e procurará responder, mas ainda não fiz nenhum juízo de valor sobre se fala muito ou se fala pouco, ele lá sabe. A sua posição de exigência de apuramento de verdade, de dar curso à investigação criminal, [ele] tem referido sempre essa questão, nós identificamo-nos com esse objetivo”, declarou.

Segundo Jerónimo de Sousa, a polémica atual em torno de um “conjunto de declarações” não altera a “posição de fundo” do PCP, “designadamente à necessidade de aprofundar a investigação criminal, particularmente em torno de saber quem roubou e por que é que roubou”, que considerou “dois elementos importantes”.

“Está também a decorrer o inquérito parlamentar na Assembleia da República, e creio que, com esta combinação – o apuramento da verdade por parte das forças de investigação criminal com o próprio debate na comissão de inquérito – é possível encontrar e dar visibilidade a todo um processo muito nebuloso, como todos estaremos de acordo”, declarou o líder do Partido Comunista.

Jerónimo de Sousa reforçou que o apuramento da verdade é absolutamente necessário para que o caso do roubo de material militar de Tancos “não se transforme num folhetim permanente sem respostas concretas”.

“Dê-se força à investigação criminal, faça-se o inquérito, apure-se as responsabilidades e tire-se daí todas as consequências”, concluiu.

Lusa

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