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Jerónimo diz que atual solução política abriu “fenda na muralha” da política de direita

No almoço da CDU Comemorativo do 45.º Aniversário do 25 de Abril em São João da Talha, Loures (Lisboa), Jerónimo de Sousa dirigiu-se a “alguns camaradas e amigos da CDU” que consideram que a denominada ‘geringonça’ – que permitiu a viabilização do Governo minoritário do PS através de posições políticas assinadas, em separado, com BE, PCP e PEV – constitui uma solução “limitada e insuficiente” para responder aos problemas do país.

“Sim, limitado. Sim, insuficiente. Mas, camaradas, para quem tanto lutou naqueles quatro anos de Governo PSD/CDS – uma luta de resistência, em que semana sim semana sim lá vinha mais um corte, mais um congelamento -, os trabalhadores lutaram muito e os trabalhadores também precisam de vitórias”, considerou.

O líder comunista reconheceu que se trata de “uma solução limitada, insuficiente para dar resposta pela aos problemas nacionais”.

“Mas, camaradas, abriu-se uma fenda na muralha na fortaleza dos defensores da política de direita”, defendeu.

Por isso, Jerónimo de Sousa defendeu que as europeias de 26 de maio, “a primeira das batalhas eleitorais”, assumem uma particular importância.

“Precisamos de fazer um caminho de conquista e de avanço da CDU. Em torno delas e para além delas, estão a conjugar-se elementos que podem condicionar o curso do país por largos anos”, alertou.

Num apelo aos militantes e aos “mais de 200” independentes presentes entre as centenas de participantes no almoço de hoje, Jerónimo de Sousa pediu a todos que “descubram as diferenças” europeias entre PS, PSD e CDS.

“Andam para aí todos à guerra por causa de uma questão de famílias, procurem descobrir as diferenças entre PS, PSD e CDS. Vão ver em relação à União Europeia, ao tratado orçamental, à governação económica e à união bancária: pode-se concluir [que] a diferença não é nenhuma”, acusou.

Antes, o cabeça de lista da CDU às europeias, João Ferreira, considerou que a adesão à então Comunidade Económica Europeia, há 33 anos, “fechou portas” que a Revolução do 25 de Abril abrira e admitiu também uma leitura nacional do sufrágio para o Parlamento Europeu.

“Nas próximas eleições é também o futuro da segurança social e das pensões aquilo que pode estar em causa: ou dar força aos que querem desviar recursos da segurança social pública para fundos de pensões privados, como PS, PSD e CDS, ou rejeitar que se jogue na roleta da especulação bolsista o futuro de milhares de reformados como a CDU”, apontou.

Lusa

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