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Jardim não assume dívida da Madeira, que cresceu para 6000 milhões de euros

A Madeira tem uma dívida pública de 6000 milhões, mas Alberto João Jardim continua a disparar em direção ao continente: fala em “campanha mentirosa” e “tentativa de assassinato político-pessoal”. O secretário regional do Plano e Finanças, Ventura Garcês, justifica este aumento da dívida (mais 200 milhões, em comparação com outubro) com os encargos com scut e obras públicas. “Nos últimos 30 anos, a região pagou despesas que são do Estado central, por lei”, justifica Jardim.

Ventura Garcês, que respondia a uma questão colocada pelo deputado socialista Vítor Freitas, durante o debate sobre o programa do XI Governo Regional, atualizou os números da dívida da Madeira, que apresentam um acréscimo de 200 milhões, em comparação com os dados de outubro.

O secretário regional reconheceu que os anos que se aproximam serão extremamente complicados e vão exigir “rigor e disciplina financeira”. É que, além deste aumento de dívida, há pagamentos em atraso a fornecedores, na ordem de um milhão de euros. No entanto, o presidente do Governo Regional da Madeira centra o seu discurso noutra direção.

Alberto João Jardim apontou o dedo ao Estado e diz que a Madeira já investiu mais de 9000 milhões de euros só em Saúde e Educação, o que representa, segundo Jardim, não uma dívida de 6000 milhões, mas um crédito de 3000 milhões de euros, verba acumulada nas últimas três décadas.

Jardim reitera que não se arrepende da dívida e, no debate na Assembleia Legislativa, apresentou as ‘faturas’ das contas pagas pela região que deveriam, segundo disse, ser da responsabilidade do continente.

“Desde o início da autonomia, investimos 5,5 mil milhões na educação e 3,7 mil milhões na saúde. A região pagou despesas que são do Estado central, por lei. E gastou mais de três mil milhões de euros do que o total da dívida que é imputada à região”, afirmou.

Alberto João Jardim fala ainda numa “campanha mentirosa” e de uma tentativa de “assassinato político-pessoal”. No entanto, não deixou de prometer uma “rigorosa gestão financeira”, ao longo dos próximos quatro anos.

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