Jardel tramado por culpa do bacalhau comprado em Lisboa

O político e ex-jogador Mário Jardel foi barrado nesta terça-feira quando desembarcava no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no Brasil. O deputado estadual transportava 10 quilos de bacalhau português, nozes e queijo, que foram apreendidos, de acordo com o Ministério da Agricultura, citado pela imprensa brasileira.

Produtos que Jardel transportava não estavam de acordo com a lei, por carecerem de uma certificação sanitária que teria de ser emitida pelo país de origem.

Mário Jardel desembarcava em Porto Alegre. Na bagagem, alguns produtos que transportava da Europa para o Brasil. Bacalhau (10 quilos), nozes e queijo (1,2 quilogramas).

Os produtos tiveram de ser apreendidos, segundo o Ministério da Agricultura, uma vez que não estavam acompanhados da devida certificação sanitária. Só com esta certificação é possível transportar para o país produtos alimentares.

Por norma, os passageiros que chegam do estrangeiro são alvo de uma fiscalização. Mário Jardel não escapou à regra e ficou retido no aeroporto.

Os produtos foram apreendidos e posteriormente destruídos pelas autoridades brasileiras.

Este foi o último capítulo de uma viagem que gerou polémica desde o início. Mário Jardel foi criticado pelos gastos que esta deslocação à Europa implicava – não só para si, mas também para um assessor.

O deputado estadual e um assessor terão gasto cerca de 4000 euros em viagens. O ex-jogador viajou em classe executiva, devido à sua “elevada estatura”, que não lhe permite viajar de forma confortável nos lugares da classe económica.

Jardel esteve em Lisboa e em Milão. Visitou a Santa Casa, algumas federações desportivas e ainda a Expomilano, que se realizou naquela cidade italiana.

Regressou com bacalhau e queijo na bagagem, mas ficou sem os alimentos logo no aeroporto.