O Ministério das Finanças perdoou, em 2016, mais de 34 milhões de euros às igrejas e confissões religiosas. A Católica é a líder (muito) destacada, mas em segundo lugar aparece a IURD.
Envolvida no escândalo do alegado rapto de crianças, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foi a segunda congregação que mais poupou em impostos, somando isenções e benefícios fiscais.
Muito, muito longe dos 32,6 milhões da Igreja Católica, a IURD beneficiou, no ano de 2016, de um perdão fiscal no valor de 288 mil euros.
De acordo com estes números, citados pelo Bloco de Esquerda a partir de uma notícia do Correio da Manhã, seguem-se as igrejas Judaica (262,4 mil euros), de Jeová (208,9), Baptista (121,6), Evangelista (69,4), Pentecostal (46,8) e Islâmica (46,2 mil euros).
As restantes congregações beneficiaram, no conjunto, de um perdão fiscal de 465,5 mil euros.
A maioria destes valores é referente a benefícios fiscais ao nível do imposto municipal sobre imóveis (IMI).
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