O instituto Camões, em parceria com o grupo empresarial português dst, lançou hoje, em Lisboa, um prémio literário anual no valor de 15 mil euros que visa distinguir trabalhos de poesia e prosa de escritores angolanos.
O Prémio de Literatura dstangola/Camões, apresentado publicamente no auditório do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, visa distinguir, anualmente e de forma alternada, os trabalhos em poesia e prosa de artistas nascidos em Angola, residentes ou não, com obras publicadas no país ou no estrangeiro, nos dois anos anteriores, desde que em língua portuguesa, segundo explicou aos jornalistas o presidente do grupo Domingos da Silva Teixeira (dst), José Gonçalves Teixeira.
Com um valor de 15 mil euros, o prémio terá como júri a professora Irene Guerra Marques, o escritor José Agualusa e o jornalista e diretor do Novo Jornal de Angola, Carlos Ferreira.
A primeira edição, cujo galardão será entregue a 10 de junho, em Luanda, distinguirá trabalhos em poesia enquanto na edição seguinte serão distinguidos trabalhos em prosa.
Na sessão pública de apresentação, em que marcaram presença a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, e o presidente do instituto Camões, Luís Faro Ramos, foi ainda assinado com aquele grupo empresarial um protocolo de apoio à biblioteca do Centro Cultural Português em Luanda.
“Compramos umas centenas de livros [para a biblioteca], no valor de mais de 12.500 euros e depois, durante três anos, haverá um reforço de seis mil euros ano também em livros”, disse José Gonçalves Teixeira.
Com este acordo, o grupo dst torna-se na 13.ª empresa a aderir à iniciativa Empresa Promotora da Língua Portuguesa (EPLP), lançada pelo instituto Camões, em 2017, e que visa associar os esforços de internacionalização das empresas à promoção da língua e cultura portuguesas.
O empresário, que entre outros investimentos em Angola foi responsável pela construção da cadeia de supermercados de Isabel dos Santos, sublinhou a importância de o apoio ser feito através da entrega de livros.
“As empresas vivem de uma marca e o ponto de ancoragem da nossa marca é a cultura. A determinação no livro é porque consideramos que quem lê fica muito mais poderoso”, apontou o presidente da dst, lembrando o longo percurso do grupo no apoio à literatura, teatro, música e dança em Portugal.
A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, sublinhou, por seu lado, o sinal que é dado pelas empresas ao se associarem à iniciativa do Camões.
“Muito mais importante que o apoio financeiro é o sinal de que a sociedade civil, as empresas se associam à concretização de uma política pública. As empresas reconhecem que a expansão da língua e a cultura portuguesas são importantes do ponto de vista da política, mas são igualmente essenciais para a internacionalização das empresas e para a sua presença forte nos mercados quer nacional, quer estrangeiros”, disse.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…