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Indústria farmacêutica pede serviços mínimos para distribuição de medicamentos

A indústria farmacêutica solicitou hoje ao Governo que inclua a distribuição de medicamentos nos hospitais e farmácias e a assistência técnica a equipamentos de análises clínica nos serviços mínimos decretados para a greve dos transportes de matérias perigosas.

“Esta medida torna-se premente, sob pena de ser criada uma grave situação de saúde pública, durante o anunciado período de greve dos motoristas de camiões de combustíveis, motivada pela falta de medicamentos nos hospitais e farmácias e pelo risco de comprometer a deslocação de técnicos que garantem a assistência a equipamentos de análises clínicas, em caso de avaria”, adverte a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) em comunicado.

O pedido foi feito aos ministérios da Administração Interna e das Infraestruturas e da Habitação na sequência do anúncio de greve dos motoristas de matérias perigosas, a partir de 12 de Agosto.

A Apifarma pede que seja incluído no despacho, que vier a ser aprovado, o abastecimento de combustíveis às empresas responsáveis pela distribuição de medicamentos, à semelhança do sucedido no passado mês de Abril.

O pedido estende-se às empresas que dispensam dispositivos para diagnóstico in vitro, nomeadamente aos técnicos que prestam assistência técnica a equipamentos instalados nos laboratórios de análises clínicas dos hospitais e instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), refere a Apifarma em comunicado.

A greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que começa em 12 de agosto, por tempo indeterminado, ameaça o abastecimento de combustíveis e de outras mercadorias.

O Governo terá que fixar os serviços mínimos para a greve, depois das propostas dos sindicatos e da ANTRAM terem divergido entre os 25 por cento e os 70 por cento, bem como sobre se incluem trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

A greve do SNMMP iniciada em 15 de abril levou à falta de combustíveis em vários postos de abastecimento em todo o país, tendo o Governo acabado por decretar uma requisição civil e convidar as partes a sentarem-se à mesa das negociações.

O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias já veio dizer que as consequências desta greve serão mais graves do que as sentidas em abril, já que, além dos combustíveis, vai afetar o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e aos serviços, podendo “faltar alimentos e outros bens nos supermercados”.

Lusa

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Lusa

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