O incêndio florestal na ilha espanhola de Grande Canária começou esta madrugada a perder força após três dias em que esteve incontrolável, anunciou hoje o presidente, Ángel Víctor Torres.
As primeiras notícias de hoje sobre o ponto de situação do fogo dão conta de que afinal o incêndio não entrou na Reserva Natural de Inagua.
O incêndio, que começou no sábado em Valleseco, já obrigou à retirada de nove mil pessoas e afetou mais de seis mil hectares, continuando ativo, com os esforços concentrados em impedir que as chamas atinjam as regiões mais povoadas.
Na ilha existem 20 estradas que foram cortadas e não é esperado que as pessoas retiradas possam regressar em breve às suas casas.
Na segunda-feira à noite, o presidente das Canárias, Ángel Víctor Torres, e o ministro da Agricultura, Pesca e Alimentação, Luis Planas, adiantaram que o incêndio tem um perímetro de 60 quilómetros e afeta oito municípios da ilha.
Durante a noite, 470 operacionais combateram o fogo e hoje de madrugada o dispositivo foi reforçado com os meios aéreos a subir de 16 para 21.
Durante três dias, o fogo avançou pelo cume a norte da Grande Canária, de leste a oeste, sem a possibilidade de controlo em várias das suas frentes, porque a altura das chamas e as condições meteorológicas (alerta laranja para o calor) tornaram tecnicamente impossível a extinção do incêndio.
Os difíceis acessos nalgumas zonas, as altas temperaturas e a baixa humidade estão a dificultar o combate às chamas.
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