Impostos estão “no limite”, avisa Oliveira Martins, e “têm de ser justos e adequados”

A carga fiscal está “no limite”, avisou hoje o presidente do Tribunal de Contas, sustentando que “os impostos têm de ser justos e adequados às capacidades dos contribuintes e ao bem comum”. “Não precisamos de muitas leis, mas de bons exemplos”, acrescentou Guilherme d’Oliveira Martins.

O Tribunal de Contas (TdC) está preocupado com as contas fiscais que os contribuintes são obrigados (pelo Estado) a fazer. Os impostos estão “no limite”, avisou o presidente do TdC, pelo que o Governo é obrigado a ter um “cuidado” redobrado para equilibrar as contas públicas.

“Estamos no limite e é indispensável termos muito cuidado, pelo que é indispensável corrigir, se for caso disso, de modo a garantir receitas e simultaneamente um melhor funcionamento dos serviços públicos”, sustentou Guilherme d’Oliveira Martins, à margem de um colóquio sobre políticas orçamentais em tempo de crise, em Lisboa, organizado em parceria com o Tribunal de Contas de França.

“Os impostos têm de ser justos e adequados às capacidades dos contribuintes e ao bem comum”, reforçou.