O Circuito de Imola está disposto a receber um Grande Prémio de Fórmula 1 à ‘porta fechada’, se as condições sanitárias melhorarem nos próximos meses.
Depois do cancelamento e adiamento de várias provas do calendário da disciplina máxima do automobilismo, o traçado transalpino foi abordado pelo presidente do Automóvel Clube de Itália, Angelo Sitcchi Damiani.
Com Itália em estado de emergência e o estado da Lombardia a ser o mais afetado pelos casos de Covid-19 no país, outros locais alternativos a Monza têm sido pensados, com Imola – Autodromo Enzo e Dino Ferrari – a ser contactado, e o seu responsável Uberto Selvatico Estense a mostrar-se recetivo à ideia de um Grande Prémio sem público no local.
É claro que as autoridades transalpinas têm de autorizar o evento, o fecho de fronteiras ser levantado e permissão de viajar para Itália tem de existir, sendo que a prova na região de Reggio Emilia teria de ser livre de encargos financeiros – o habitual ‘fee’ que as organizações têm de pagar aos detentores dos direitos da F1.
“A situação é uma oportunidade para nós sermos candidatos a um Grande Prémio esta época”, declarou Selvatico Estense, salientando: “Eles precisam de algumas corridas para manter o contrato com a FIA e ter um Campeonato do Mundo, por isso porque não Imola? Claro que depende também das regras do governo. Se eles nos autorizarem a realizar uma corrida”.
“Claro que será uma pista de graça, e quando falarem de custos dentro dos possíveis podemos pedir à região alguma ajuda. Não estamos numa situação em que os promotores possam pagar um ‘fee’. É mais fácil sem espetadores, pois não teremos que nos preocupar com as bancadas, não teremos que nos preocupar com a hospitalidade VIP e por aí fora”, reitera ainda o responsável pelo Circuito de Imola.
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