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Hospital “prioritário” leva Seixal a “cantar as Janeiras” ao ministro da Saúde

A população do Seixal, que por seis vezes celebrou o “Natal do Hospital” sem ter tal unidade de saude (prometida desde 2006), vai “cantar as Janeiras” a Paulo Macedo na próxima segunda-feira. O protesto deverá contar ainda com utentes de Almada e Sesimbra.

O Seixal não tem um hospital, mas isso não tem impedido a população de realizar, por seis vezes, o “Natal do Hospital”. Com esse evento anual (o mais recente foi a 14 de dezembro, no cinema S. Vicente, em Paio Pires), a população manifesta-se contra a inexistência da unidade de saúde que, em 2006, recebeu o selo de “prioritária”. Agora, os seixalenses agendaram um novo protesto e prometem “cantar as Janeiras” ao ministro.

Na próxima segunda-feira, a população vai deslocar-se até Lisboa para, em frente ao Ministério da Saúde, “cantar as Janeiras” a Paulo Macedo. A concentração, agendada para as 15h30, deverá ser ‘reforçada’ com habitantes de Almada e de Sesimbra, cujas populações deveriam ser servidas pelo hospital que não existe.

De acordo com o comunicado emitido pela Câmara do Seixal, a iniciativa de “cantar as Janeiras” serve para “celebrar o passado”, numa alusão às promessas não cumpridas sobre o hospital, e “”audar a chegada do Novo Ano com a esperança que o ministro da Saúde possa anunciar a adjudicação do projecto de execução do hospital neste ano que agora se inicia”.

A nota complementa que “serão também entregues as centenas de mensagens que os participantes na iniciativa ‘Natal do Hospital’ no Seixal escreveram ao sr. ministro, uma vez que foi convidado para estar presente, mas não compareceu”.

O hospital prometido para o Seixal, que em 2006 recebeu o selo de “prioritário”, serviria para complementar o Garcia da Horta (Almada), como reconhece um acordo estratégico, datado de agosto de 2009, entre o Governo e a Câmara do Seixal. O concurso público internacional para a construção foi lançado em 2010, com conclusão prevista para 2012, mas a obra nunca saiu do papel.

Segundo a Câmara do Seixal, o hospital Garcia de Orta está “completamente saturado e sem capacidade de resposta”, o que justifica a “urgência” na construção de um hospital que em 2006 foi considerado “prioritário”.

Redação

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