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Hospital da Cruz Vermelha assume “responsabilidades humanitárias” e vai praticar “preços especiais”

Urgências a 30 euros, consultas de especialidade a 25. Por um máximo de seis euros mensais, os associados da Cruz Vermelha Portuguesa poderão recorrer ao hospital da instituição, “libertando o Serviço Nacional de Saúde de um peso”, explica Luís Barbosa.

Com “preços muito mais baratos do que os praticados pelos hospitais privados”, o hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), em Lisboa, passará a estar disponível aos associados da instituição. A medida deve-se ao “atual momento de crise” em que Portugal se encontra, o que exige às instituições com “responsabilidades humanitárias” que as assumam, como explicou Luís Barbosa, presidente da CVP.

As consultas de especialidade estarão disponíveis por 25 euros e as urgências por 30 euros. Cirurgias e exames terão “preços especiais”, os mesmos que a CVP cobra ao Estado, com o benefício de serem “sem espera”. Estes serviços estarão disponíveis aos associados que paguem uma quota de dois euros acrescida de um euro por cada elemento do agregado, numa mensalidade limitada a seis euros.

Para além de facilitar o acesso à saúde às famílias mais carenciadas, o programa Membro CVP+ Hospital vai “ajudar o Serviço Nacional de Saúde”, nomeadamente “libertando-o de um peso”, realçou Luís Barbosa, acrescentando que a instituição está a estudar a possibilidade de pagamento faseado.

A administração da CVP ainda não tem dados sobre a capacidade de resposta do hospital, mas recordou que, no tempo do Governo de José Sócrates, a instituição disponibilizou “seis mil consultas e três mil cirurgias” para o programa de redução das listas de espera no tratamento das cataratas. Na cirurgia cardiotorácica pediátrica, a CVP promoveu 800 intervenções, em Angola, em apenas dois anos.

O hospital é partilhado pela CVP, organismo tutelado pelo Ministério da Defesa e que detém uma quota de 55 por cento, e pela ‘holding’ estatal Parpública, com os restantes 45 por cento. A unidade voltou a poder receber doentes do SNS, depois de, na semana passada, ter sido renovado o acordo com o Estado, no valor de 7,6 milhões de euros, uma vez que o Tribunal de Contas suspendera em 2011 o acordo anterior, questionando a capacidade instalada dos hospitais públicos.

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